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QUANDO SE VIVE SOB A

ESPÉCIE DA VIAGEM O QUE IMPORTA NÃO É A VIAGEM

MAS O COMEÇO DA

*

* Haroldo de Campos 

DE VOLTA AO ESTOQUE

os livros nascente, de Heleine Fernandes, e 7 notas sobre o apocalipse ou poemas para o fim do mundo, de tatiana nascimento estavam esgotados e voltaram ao nosso estoque.

 

Nascente desenlaça a história repartida de uma família que inventou uma maneira de viver no Rio de Janeiro; nessa leitura, tudo o que passou ainda será descoberto. Se há muitas histórias não contadas, esta escapuliu com ternura e força do destino que a estrutura social racista e machista tenta lhe impor, o silêncio.

 

No celebrado 7 notas sobre o apocalipse, livro que inaugurou a coleção a galope, tatiana nascimento apresenta uma série de notas fulminantes para o apocalipse. Em cada uma delas, compõe-se um quadro político para o amor nos dias de hoje. As notas recriam, em escrita cantada, a destruição do mundo intolerante e persecutório que dá origem às coisas e as regula, regulamenta. Eis que aqui estamos: o mundo acaba. As notas são memória e presença das gerações das populações negras da diáspora – rumando ao futuro, atravessando para além.

EXPERIÊNCIAS SOBRE EDITAR UM CORPO

em novembro, lançamos experiências sobre editar um corpo, de Letícia Féres e Laura Daviña – duas veteranas do mercado editorial. O livro apresenta um paralelo entre o processo histórico de edição dos corpos humanos e os processos característicos da edição de um livro. E evidencia a própria natureza editável dos corpos – tantas vezes ocultada pelo senso comum e sua metralhadora de normatividade – enquanto apresenta aos leitores e às leitoras os elementos utilizados na construção do objeto livro.

aqui, as leitoras e os leitores encontram a busca pela estética gráfica e a voz poética do que seria um corpo-livro dissidente. Marie-Hélène Bourcier escreve no prefácio do Manifesto contrassexual, de Paul Preciado, sobre o “corpo como espaço de construção biopolítica, como lugar de opressão, mas também como centro de resistência”. Propomos, portanto, o exercício: substitua, ali, "corpo" por "livro"...

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GARUPA – CONTEÚDO INDEPENDENTE SOBRE POESIA E OUTRAS ARTES

Uma espécie de viagem: na garupa da bicicleta, na carroça puxada a burro, pegar carona com uma desconhecida em uma estrada em Johanesburgo. Desde 2016, a garupa atua nas frentes impressa, digital e na (co)produção de eventos, na tentativa de contribuir para o nosso cenário cultural e, principalmente, literário.

Além de uma editora independente – ou seja, que entende a literatura para além de seu potencial econômico –, nossa iniciativa atua como mobilizadora em feiras literárias, curadora em saraus ou palestras, e produtora de oficinas e festas literárias (já fizemos até bloco de carnaval, o senta na garupa!). 

E nossa revista digital opera a partir de chamadas abertas, de modo a ampliar o alcance do radar editorial, democratizar o acesso ao veículo. Vamos juntxs!

 

 

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Confira a última edição toda ilustrada pela artista visual Joana Lavôr

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