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Publicado originalmente em uma edição especial limitada, assim como cada poema-carta num envelope individual também acompanha a edição de Odes a Maximin, lançada em 2018 pela Garupa, este volume único traz agora de forma acessível as Doze Cartas de Ricardo Domeneck. Nesses novos poemas, o autor radicado em Berlim lança quase epístolas endereçadas a onze homens vivos de seu círculo e, na carta que encerra o volume, ao poeta Arséni Tarkóvski e ao seu filho, o diretor Andrei Tarkóvski. Apesar das diferenças formais entre os dois volumes, faz sentido sua publicação dupla – paralela e simultânea – pois, se em Odes a Maximin, o poeta retorna às tradições homoeróticas gregas e latinas para celebrar um único rapaz sob o codinome Maximin, em suas Doze Cartas, ele opera um embaralhar dos diversos conceitos gregos de amor ao comunicar-se com seus contemporâneos e colaboradores, recorrendo entre agápē e philía, entre érōs e storgē. Os destinatários são colaboradores dos continentes americano e europeu, músicos como Markus Nikolaus, Nelson Bell e Luke Isaac, ou escritores como Italo Diblasi, Ederval Fernandes e Oliver Precht. Em tom conversacional que difere do formalismo erotizado das Odes, estas Doze Cartas realizam em seu conjunto uma meditação sobre a amizade, a admiração e o desejo.

 

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Ricardo Domeneck [@ricardoxdomeneck] é um poeta, contista e ensaísta brasileiro, nascido em Bebedouro, São Paulo, em 1977. Lançou as coletâneas de poemas Carta aos anfíbios (Bem-Te-Vi, 2005), a cadela sem Logos (Cosac Naify/7Letras, 2007), Sons: Arranjo: Garganta (Cosac Naify/7Letras, 2009), Cigarros na cama (Berinjela, 2011), Ciclo do amante substituível (7Letras, 2012), Medir com as próprias mãos a febre (7Letras, 2015) e Odes a Maximin (Garupa, 2018). Em prosa, lançou Manual para melodrama (7Letras, 2016) e Sob a sombra da aboboreira (7Letras, 2017). Foi coeditor das revistas Modo de Usar & Co. (2007-2017) e Cabaret Wittgenstein, assim como colunista da Deutsche Welle Brasil. Colaborou com revistas como Cacto (São Paulo), Inimigo Rumor (Rio de Janeiro), Entretanto (Recife), Quimera (Espanha), Green Integer Review (Estados Unidos), Belletristik (Alemanha), entre outras. Trabalha com vídeo e a fronteira textual entre o oral e o escrito, apresentando este trabalho em espaços como o Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro), Museo Reina Sofía (Madri), Museo Experimental El Eco (Cidade do México) e Akademie der Künste (Berlim).

 

 

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doze cartas | ricardo domeneck

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